Apresentação do Programa Acolhe, para os participantes da abertura da campanha dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”
O Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, por meio da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), firmou parceria nesta sexta-feira (10), com o Instituto Avon (IA) através do termo de cooperação técnica e institucional publicado no Diário Oficial do Estado, para implementação do Programa Acolhe, que prevê o acolhimento temporário de mulheres e meninas em situação de violência doméstica. A iniciativa é mantida pelo Fundo de Investimento Social pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Meninas.
O Programa Acolhe atua como uma casa de passagem e atende as vítimas por até 15 dias nos casos em que não há necessidade de encaminhamento à Casa Abrigo. No estado, os municípios de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, farão parte do programa.
De acordo com a Subsecretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja, a principal atuação do programa é reduzir os impactos da violência contra as mulheres, apoiando os serviços públicos de abrigamento e proteção.
“O objetivo dessa nova parceria é somar forças com os serviços que já oferecemos com a rede de atendimento à mulher em todo o Estado. As mulheres e meninas em situação de violência vão receber hospedagem, alimentação, serviço jurídico e psicológico através do Programa Acolhe. E ainda poderão acomodar-se no local com até 3 dependentes. É um período para a mulher conseguir pensar, avaliar e reorganizar a sua vida”, explica.
A porta de entrada das mulheres para o atendimento são a Casa da Mulher Brasileira e Defensoria Pública em Campo Grande; o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Defensoria Pública em Ponta Porã e em Dourados o Centro de Atendimento à Mulher (CAM/Viva Mulher), Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DAM) e Defensoria Pública, que realizarão o primeiro contato com as mulheres em situação de violência. Em seguida, ocorre uma triagem e avaliação. Se não houver risco iminente de morte, a equipe passa o caso para o time do Programa Acolhe, que entra em ação.