Dia 28 de abril. Essa foi a data definida pelo Governo de Mato Grosso do Sul em conjunto com a classe artística e dirigentes culturais para o início da edição de 2023 do Festival América do Sul, que irá acontecer em Corumbá até 1º de maio. O evento é um dos mais tradicionais da cultura sul-mato-grossense, com apresentações de artistas que estão entre os principais do Estado e do Brasil.
A ideia principal é que o conceito de transversalidade – que é o cruzamento de áreas diversas, trabalhando em sincronia – adotado pela gestão de Eduardo Riedel no Governo de Mato Grosso do Sul seja aplicado também nos eventos culturais, como é o caso do Festival América do Sul, que muda de data já pensando em vários fatores que o torne mais atrativo do ponto de vista turístico e econômico.
“Essa audiência foi muito importante, principalmente pela diversidade representada, o que garante a pluralidade que queremos no festival, bem como na gestão da Setescc, atendendo a determinação do governador de valorizar nossa cultura e levar cidadania a todos”, frisa o secretário titular da Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Marcelo Miranda, ao final da reunião.
Miranda acrescenta ainda que todos foram ouvidos e as reivindicações feitas anotadas. “Agora vamos sentar com as fundações de Cultura do Estado e de Corumbá e traçar os planos para que o Festival América do Sul atenda todas as necessidades dos agentes culturais e seja o mais plural possível”, destaca o secretário.
Debate aberto
Também participaram da discussão a secretária-adjunta da Setessc, Viviane Luiza da Silva, os diretores-presidentes da Fundação de Cultura e da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, que são respectivamente Max Freitas e Bruno Wendling, e o presidente da Fundação de Cultura e Patrimônio Histórico de Corumbá, Joilson Cruz.
A conversa aconteceu em Corumbá, na terça-feira (31), data em que também ocorreu o lançamento oficial do Carnaval na cidade – evento este que conta com R$ 800 mil destinados pelo Governo. Ali, foi discutido uma mudança de data e de nome do festival, sendo que a maioria aprovou a retirada da palavra Pantanal.
O motivo para a troca de data de realização do Festival América do Sul é que o novo período do evento cultural se adequa mais para o turismo e o comércio, assimilando assim o conceito de transversalidade, além de ser uma época de clima mais ameno na cidade, conhecida pela sensação térmica de bastante calor.
Também foram ouvidas diversas sugestões de produções, atrações e trocas entre artistas locais e os que vem se apresentar no festival, como workshops e rodas de conversa. “O Moinho, que é a casa da nossa companhia, pode ser mais utilizado pelos artistas que vem e também pela produção, com atividades para toda a população”, sugeriu uma das integrantes da Cia de Dança Pantanal, presente no encontro.
“Estamos tão ansiosos quanto vocês para realizar o melhor Festival América do Sul de todos os tempos. Vamos analisar cada fala, cada necessidade de cada grupo cultural para que todos sintam-se representados durante essa maravilhosa festa, que dura quatro dias e movimenta, além da cultura, a economia e o turismo”, destaca Max Freitas.
O Festival
O Festival América do Sul chega neste ano a sua 17ª edição, celebrando como de praxe a integração dos povos do continente pela arte, gastronomia e inclusão de pessoas de idiomas e costumes diferentes, com muito a compartilhar durante o evento.
Em 2022, foi comemorado no festival o centenário da Semana de Arte Moderna, conhecida como Semana de 22, que ocorreu na capital paulista entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, movimento que chamou a atenção da população para a valorização e consumo da Arte e da Cultura brasileira, em todos os seus segmentos. Ali, o objetivo foi promover reflexão sobre os caminhos que cultura e sociedade tiveram até a atualidade.
Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
*com Comunicação Fundação de Cultura
Foto de capa: Bruno Rezende