As Delegacias de Polícia Civil são a principal porta de entrada da mulher em situação de violência na rede de atendimento. Ciente dos desafios para a proteção das mulheres, o Governo do Estado vem fortalecendo esse importante espaço de atendimento às mulheres, instalando as chamadas Salas Lilás nas Delegacias de municípios de pequeno e médio porte e realizando cursos/oficinas de qualificação permanentes, buscando sempre oferecer um acolhimento humanizado e especializado por parte das/os agentes da segurança pública.
As parcerias entre a Delegacia-Geral da Polícia Civil e a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres revertem em melhor atendimento às mulheres que buscam as delegacias e também em melhores condições de trabalho às servidoras/servidores, além de fornecer elementos para a elaboração de políticas públicas eficazes, com base em dados concretos, para melhor atuação na prevenção e combate a todas as formas de violência de gênero.
Para a subsecretária Luciana Azambuja, que esteve em reunião com o delegado-geral Adriano Garcia Geraldo discutindo novas ações a serem implementadas, “o diálogo aberto e respeitoso que sempre mantivemos com os DGs desde o início do governo Reinaldo Azambuja é a chave para tantas ações e parcerias que já se tornaram referência nacional, como o Mapa do Feminicídio e as Salas Lilás. Avançamos muito, mas sabemos que ainda temos muito por fazer, por isso a importância das ações de sensibilização com policiais civis e eventos para a valorização daquelas/es profissionais que atuam na área de enfrentamento à violência. Fortalecer a atuação da Polícia Civil é fortalecer um importante órgão da rede de atendimento às mulheres, presente em todos os municípios sul-mato-grossenses, entregando um serviço de qualidade, especializado, para toda a população”.
Na ocasião, o Delegado-Geral da Polícia Civil, Adriano Garcia, reforçou que, “as equipes que atuam nas Delegacias de Atendimento à Mulher do MS estão preparadas e equipadas para dar todo o suporte necessário para que casos de violência doméstica não evoluam para o feminicídio. As ações realizadas por nossos policiais estimulam a vítima a procurar a Polícia Civil. A vítima sabe que pode contar com a instituição na luta contra este tipo de violência.”