Com o objetivo de discutir novos projetos para o para o Paradesporto no estado do Mato Grosso do Sul, na manhã da última segunda-feira (16), a Subsecretaria de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência e a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer), ambas ligadas a Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), realizaram uma reunião para dialogar sobre o esporte Paralímpico. Estiveram presentes, representantes de várias instituições de pessoas com deficiência.
A Subsecretária de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência, Telma Nantes, ressaltou a importância da acessibilidade no esporte. “Quando nós falamos de acessibilidade, queremos falar de todos os conceitos de acessibilidade, informacional, comunicacional, tecnológica, elevando as barreiras atitudinais e arquitetônicas. Quando há o eixo de acessibilidade, a gente já reivindica para todas as pessoas, um ambiente acessível, é muito importante, principalmente na prática de esportes.”, ressalta.
Na ocasião o titular da Setescc, Marcelo Miranda, ressaltou que Mato Grosso do Sul é destaque em nível nacional quando se fala em Paradesporto, além de ser de suma importância do esporte na vida das pessoas com deficiência.
“Nós falamos muito que o esporte transforma vidas, se tem um setor que o esporte transforma vidas é para as pessoas com deficiência, porque da autonomia, sentido pra vida, autoconfiança, autoestima, realmente muda a vida das pessoas.”, frisa.
Para o diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer), Herculano Borges, o Estado tem avançado muito no esporte paralímpico. “Nesses últimos anos, o nosso esporte ganhou muito, avançou, principalmente em questão de investimento, a gente conversa com o pessoal mais antigo que tá na Fundesporte antes da gente, fala do volume de ações que tem em todos os setores, desde o Desporto de iniciação, o Desporto escolar, o bolsa, o Paradesporto, os programas que a Fundesporte tem hoje, então o crescimento é muito grande”, ressalta.
Utilizando a Libras (Língua Brasileira de Sinais), Adriano Gianotto, presidente da Federação Desportiva dos Surdos de Mato Grosso do Sul, ressaltou a preocupação por haver apenas quatro associações de surdos no estado e também por não existir uma modalidade específica para pessoas com deficiência auditiva.
“Foi necessário realizar muitos ajustes nas associações que agora, estão corretas, com os estatutos em Dourados, Naviraí, e duas associações em Campo Grande, que estão filiadas a nossa Federação Desportiva de Surdos”, relatou.
Ele faz uma reinvindicação para que tenha a modalidade surdo olímpico, a fim de que as pessoas surdas possam ser inseridas no esporte e o movimento surdo olímpico seja conhecido em todo o estado.
Texto: Bel Manvailer, Setescc
Foto: Thais Lima, Setescc