Com o objetivo de debater o cumprimento da Lei nº 5.677, sancionada pelo Governador Reinaldo Azambuja em junho de 2021, que dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de sessão de cinema adaptada às pessoas com Transtorno do Espectro Autista e outras deficiências que acarretem hipersensibilidade sensorial em geral, a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, realizou nesta quarta-feira (19), uma reunião com representantes de órgãos e instituições ligadas a pauta.
O Secretário-adjunto de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, destacou a importância do debate para ampliação do acesso as políticas públicas por parte da população com deficiência do Mato Grosso do Sul. “É nosso dever assegurar a garantia de direitos das pessoas com deficiência e o diálogo, o debate é a melhor forma de encontrarmos o caminho mais assertivo para avançarmos nessa pauta. ”
A sessão azul como é chamada envolve diversos fatores para tornar a experiência inclusiva e adorável. As luzes permanecem acesas durante toda a exibição, o som é mais baixo e a plateia poderá andar, brincar e ficar livre para explorar o espaço durante o filme.
“Essa proposta é algo que vem sendo implementada em todo o Brasil, precisamos falar de inclusão em todos os setores da sociedade. Promover a acessibilidade é também movimentar um novo nicho de mercado, que não está sendo observado. Acessibilidade é inclusão e por isso precisamos debater a garantia desse direito conquistado”, explica a Subsecretária de Estado de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes de Matos.
Na ocasião foram debatidos mais dois temas referentes as pessoas com deficiência, a Central Municipal de Libras de Campo Grande e o Cadastro Estadual das Pessoas com Deficiência. Participaram da reunião, Angélica Lescano, representante do Cinermark; Claudiane Anjos, representante da Associação de Pais e Amigos do Autista (AMA) de Campo Grande; Amadeu Borges, Subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande (SDHU); Joel Lídio; Manoel Carli e Laura de Castro da (SDHU); Andréa Ishikawa representante do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e Carolina Espínola Alves Correa, representante da Associação dos Pais e Responsáveis Organizados pelos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (Prodetea-MS).
Fotos: Luan Saraiva (Secic) e André Maganha (SDHU)