Campo Grande (MS) – Com a finalidade de fortalecer, articular e interiorizar as políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher, a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, promoveu na terça-feira (30.06), workshop online com o tema “Rede de Enfrentamento e Rede de Atendimento à mulher em situação de violência – articulação, interdisciplinaridade, intersetorialidade e transversalidade. ”
O evento teve como palestrante a Coordenadora-geral de Acesso à Justiça e Fortalecimento da Rede de Atendimento à Mulher, da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Gleyce Anne Cardoso.
“Desde o início da pandemia do novo coronavírus estamos realizando ações por meio de plataformas digitais. A cada 15 dias promovemos um encontro com as gestoras municipais de políticas para mulheres, e os temas são sugeridos por elas. Dessa forma conseguimos nos fazer presentes nos 45 municípios que possuem OPMs, dando suporte e proporcionando a troca de informações”, explica Luciana Azambuja, Subsecretária Estadual de Políticas Públicas para Mulheres.
Na ocasião foi apresentado aos participantes desde os conceitos de violência doméstica, conceitos de trabalho em rede, princípios norteadores do atendimento em rede em situações de violência contra as mulheres e o que é necessário para que essa rede de atendimento seja uma integração dos órgãos, entre outros pontos.
“Nosso objetivo foi esclarecer o papel de cada órgão da rede de enfrentamento e de atendimento. Ressaltando a diferença entre ambas, uma vez que a rede de atendimento se refere à atuação articulada entre as instituições/serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, visando à ampliação e melhoria da qualidade do atendimento. E a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação articulada entre as instituições/serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, visando estratégias efetivas de prevenção; políticas que garantam o empoderamento das mulheres e seus direitos humanos; a responsabilização dos agressores e a assistência”, ressalta Gleyce Anne Cardoso.
O evento contou com também com a presença de conselheiras estadual e municipais de direitos da mulher, coordenadoras (es) e equipes técnicas dos Centros de Atendimento à Mulher (CAM/CRAM) e coordenadoras dos CRAS e CREAS.