O Tribunal Regional Eleitoral (TRS/MS) está realizando uma campanha de inclusão e acessibilidade para as eleições deste ano. O cidadão com deficiência ou mobilidade reduzida deve informar a sua situação no Título Net, para ter acesso a um local de votação que possa atender melhor às suas necessidades. É necessário que as pessoas com deficiência informem até o dia 4 de maio a sua situação à Justiça Eleitoral por meio do Título Net no site do TRE-MS ou no Cartório Eleitoral de sua Zona Eleitoral.
A Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes, acredita que é um compromisso do Tribunal Regional Eleitoral tornar acessível o voto. “As pessoas com deficiência precisam exercer o seu direito de votar, é muito importante participarem da construção política do nosso estado e país. O Tribunal Regional Eleitoral tem o compromisso de tornar acessível os espaços. É importante que nós pessoas com deficiência exerçamos o nosso direito e cidadania, vamos todos votar, o nosso voto vale muito.”
Segundo o TRE-MS as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual. Além da identificação da tecla número cinco nos teclados, as urnas eletrônicas possuem identificações em braile. Os tribunais eleitorais disponibilizam fones de ouvido nas seções com acessibilidade e nas que receberem solicitações específicas. Dessa forma o eleitor cego ou com deficiência visual, recebe os sinais sonoros com a indicação do número escolhido. O eleitor também pode assinar o caderno de votação ou as cédulas utilizando o alfabeto Braille.
Para a Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Mato Grosso do Sul, Tânia Cunha, é importante que os eleitores com deficiência se comprometam em informar o TRE. “Os eleitores com deficiência ao se inscreverem pela primeira vez como eleitor ou quando quiserem transferir de domicílio eleitoral ou de seção eleitoral devem informar o tipo de deficiência que possui para que a justiça eleitoral possa propiciar maior acessibilidade e inclusão no pleito, dessa forma poderemos participar em igualdade de condições com os demais eleitores.”
Texto: Bel Manvailer – estagiária com supervisão de Jaqueline Hahn Tente – Secic