Movimentos sociais e profissionais da saúde se juntam na discussão sobre enfrentamento ao HIV

  • Publicado em 30 nov 2023 • por Thais Lima Bacchi de Araujo •

  • Pela primeira vez o auditório da Semed (Secretaria Municipal de Educação) foi palco do encontro de representantes de movimentos sociais e profissionais da saúde. Em discussão, a pauta foi o enfrentamento ao HIV, em especial, da população LGBTQIA+ e dos povos indígenas.

    Realizado pela Subsecretaria de Políticas Públicas para População LGBTQIA+ com a Secretaria de Estado de Saúde, o evento apresentou um panorama nacional do HIV e também mostrou a preocupação de trabalhar pela prevenção e tratamento em Mato Grosso do Sul.

    Para o subsecretário de Políticas Públicas para População LGBTQIA+, Vagner Campos, reunir todos os parceiros das esferas federal, estadual, municipal e movimentos sociais é essencial. 

    “O HIV e a Aids estão presentes, então é preciso que tanto a sociedade civil, quanto os gestores federal, estadual e municipal, estejam juntos nesse enfrentamento. O preconceito se quebra com conhecimento, com informação, por isso são importantes estes momentos de construção”, ressalta. 

    Pela sociedade civil, Marco Aurélio fala da importância de unir movimentos sociais e profissionais para discussão do tema.

    Representando a sociedade civil, um dos organizadores do seminário, Marco Aurélio de Almeida explica que o evento foi construído a partir de quatro eixos, desde a descentralização do tratamento da pessoa vivendo com HIV, prevenção combinada conforme identidade de gênero, acolhimento e cascata de cuidados e HIV na população indígena.

    “A gente tem que trabalhar em conjunto, ninguém faz nada sozinho, e os parceiros toparam a ideia de estarem aqui hoje para trabalhar na questão da saúde, discutir a política nacional, mas também falar das experiências nos territórios como a população indígena, porque apesar da política ser universal, tem as dificuldades de uma aldeia, de uma etnia que não é a mesma que a outra, então é preciso respeitar a cultura global”, enfatiza.

    Paula Maciulevicius, da Setescc

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