Na última segunda-feira (23), aconteceu o Lançamento Regional de Economia Criativa em Três Lagoas, sendo a cidade de concentração da costa leste com 11 municípios, no lançamento houve uma a palestra que reuniu os conceitos de Economia Criativa, mostrando os direitos e deveres dos criativos e também alguns exemplos do nosso estado.
O Lançamento em Três Lagoas, marcou o encerramento dos lançamentos regionais nos municípios, após ter percorrido oito regiões de Mato Grosso do Sul, a Superintendência Estadual de Economia Criativa, ligada a Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), finaliza a missão de apresentar a proposta de realizar os Lançamentos Regionais do Plano Estadual de Economia Criativa para os municípios do estado de Mato Grosso do Sul e segue para os Encontros Regionais nos municípios, que aderem oficinas e apresentações artísticas.
Segundo o Superintendente Estadual de Economia Criativa, Décio Coutinho, o plano deve ser construído em conjunto de forma participativa para que mais vozes sejam ouvidas, e dessa forma o plano ganhe mais valor e adesão da comunidade.
“No momento que a comunidade é partícipe do processo, além de espelhar toda rica diversidade que o estado tem com esses oito encontros regionais a gente tem a adesão das pessoas o envolvimento e engajamento de todo esse processo, que muito mais do que um plano está entregando governança. Estamos muito felizes com os resultados que tivemos até agora”, ressalta Décio.
De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo de Três Lagoas, José Aparecido de Moraes, a criação do Plano Estadual de Economia Criativa e a Lei Estadual, é uma oportunidade única para Mato Grosso do Sul. “A prefeitura com certeza terá e já tem uma participação muito grande na nossa economia local e na economia regional junto com o nosso prefeito, Angelo Guerreiro, para que o município possa realmente abraçar essa ideia e junto ao governo do estado auxiliar e influenciar cada vez mais pessoas, que querem ter o seu negócio próprio com todo apoio necessário do ente público ou do ente privado”, frisa.
Para a presidente da ACCAMS (Associação Costa Leste de Artesãs), Aline Araújo, 36, as artesãs de Três Lagoas e região já expuseram suas obras em todo o Brasil e também no Canadá, Nova Zelândia, China e Austrália. “Essa lei é muito importante para a nossa classe porque mostra que o artesanato não é somente um hobby, é geração de renda”.
Parceiros
O MS+Criativo, está sendo construído em parceria com o Sebrae MS, Sesc MS e prefeituras municipais.
A analista de relacionamento e negócios do Sebrae, polo em Três Lagoas, Ana Flávia Arrais, fala que o projeto é inovador ao fomentar a economia criativa no estado e fala da participação do Sebrae.
“O Sebrae trabalha o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, o microempreendedor individual, nós temos vários artesãos que se incluem nessa categoria com geração de emprego e renda se inclui como microempreendedor individual, nós já fizemos vários trabalhos em parceria com as grandes empresas aqui da nossa região. Sabemos que a costa leste é uma região bastante impactada por grandes investimentos, então a gente realiza parcerias com essas grandes indústrias para que eles ajudem a desenvolver o artesanato regional e assim a alavancar a economia criativa do estado”, avalia.
Outro parceiro dos lançamentos regionais nos municípios é o Sesc MS, o Analista do Sesc Cultura Lageado, Fabrício Machado, orienta que é importante a participação de todos os municípios para que dessa forma seja possível montar um perfil do que é necessário para o desenvolvimento da Economia Criativa no Estado.
“O Sesc MS como uma instituição que reúne tantas pessoas que trabalham dentro da Economia Criativa, entende que é de suma importância o apoio a esta iniciativa. É um marco para o nosso estado, enquanto instituição que está dentro de todas as regiões aqui do nosso estado, a gente sabe que é importante e tendo esse apoio por lei, a gente sabe que ações do Sesc vão ter um amparo vão ter uma realização melhor relacionada ao setor de economia criativa”, destaca.
Texto e Foto: Bel Manvailer, Setescc