Na última terça-feira (27), com objetivo de promover um encontro para a promoção de políticas públicas para as pessoas idosas, em mais uma das ações referentes ao Junho Prata, três dos subsecretários da Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) estiveram presentes no “Encontro da Maturidade Junho Prata UEMS”.
O encontro foi promovido pelo projeto de extensão UMA (Universidade da Maturidade) da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), curso aberto para maiores de 45 anos. Tem uma ementa pedagógica ampla que permite uma visão tecnológica do contexto de envelhecimento e não limitando o público alvo a somente idosos. A UMA promoveu o “Encontro da Maturidade Junho Prata UEMS”, em referência ao mês de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa.
A ação dialogou sobre as vivências de pessoas 60+ com palestras sobre a temática. A palestrante do dia foi a Subsecretária de Políticas Públicas para as Pessoas Idosas, Zirleide Barbosa, que discutiu o tema: políticas e projetos públicos para a pessoa idosa, na ocasião falou sobre direito e legislações presentes no estatuto da pessoa idosa. Além disso, tratou das diferentes formas de envelhecer.
“Envelhecer não é igual pra todo mundo, tem especificidades, é diferente para as pessoas indígenas que vivem na aldeia, para quilombolas, ciganos, envelhecer é diferente para a população LGBTQIA+ e muitos outros grupos sociais.” ressalta a subsecretária.
A Subsecretária de políticas públicas para pessoas com deficiência, Telma Nantes, na ocasião também retratou a dificuldade das pessoas idosas com deficiência. “Quando nós falamos de políticas públicas para as pessoas idosas, também temos que pensar em inclusão, isso começa a mudar quando abre um curso dentro de uma universidade que tem 120 pessoas e tem gente na fila pra conseguir essas vagas, isso é transformar em realidade.”
Para o Subsecretário de Políticas Públicas para a Juventude, Juan Nazareth, é importante retratar a intergeracionalidade, que é justamente o estudo das gerações de diferentes faixas etárias, o jovem, adulto e o idoso.
“É muito importante a gente tratar enquanto juventude das pessoas idosas, segundo estudos sociais, essa relação fortalece e ajuda tanto a geração mais jovem de 14-29 anos, quanto os 60+. Para as pessoas idosas, as benfeitorias são por exemplo, uma melhor inserção do idoso com as tecnologias, melhor relação social, uma melhoria cognitiva. No caso do jovem ter contato com a experiência emocional de uma vida inteira, ter exemplos de pessoas”, declara Juan.
Texto: Bel Manvailer, Setescc