Na manhã desta quarta-feira (1º), jovens das comunidades indígenas no contexto urbano de Campo Grande, Água Bonita e Água Funda, além de outros da comunidade remanescente de quilombo, Furnas de Dionísio, participaram de ações que despertam para a cidadania e integração. É a segunda fase da experimentação do que vai ser o Programa Cidadania Viva – dentro do “Campão Cultural – I Festival de Arte, Diversidade e Cidadania”, que tem programação até o dia 5 de dezembro.
A programação desta quarta-feira iniciou com acolhida no Museu das Culturas Dom Bosco, onde puderam conhecer o que o espaço tem de história. Jovens indígenas conhecendo sobre a história das suas culturas, que como o próprio slogan do espaço remete “um museu para o homem e não para objetos”.
O secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Cidadania e Cultura (Secic), Eduardo Romero, idealizador do Cidadania Viva, explica que a vivência é um projeto de integração dos jovens, suas culturas e depois revela os patrimônios que temos no ponto de vista cultural, ambiental e de troca de experiências. “Colocar estes jovens em contato com tudo isto é permitir que eles tenham outro olhar e sintam este processo de construção de cidadania e pertencimento”, diz.
Nas intervenções da segunda etapa com grupos de jovens de comunidades também vai ocorrer nesta quinta-feira, 2, intervenção no tapume das obras do Aquário do Pantanal, rodas de conversa, caminhada em parte do Parque das Nações Indígenas e visitação ao Museu de arte Contemporânea (Marco), além de visitação a uma exposição ao ar livre dentro do Parque das Nações que é promovida pelo próprio museu. As atividades encerram no sábado pela manhã.
Primeira etapa
A primeira etapa da experimentação do Programa Cidadania Viva foi realizada com jovens de duas comunidades indígenas: a Paravá e Santa Mônica, ambas de contexto urbano em Campo Grande. Foi feita visita guiada ao prédio onde está a Fundação Estadual de Cultura, a biblioteca estadual Dr Isaías Paim e ainda onde funcionam oito subsecretarias que compõem a estrutura da Secic. Participaram também de rodas de conversa e de intervenções artísticas no tapume das obras de revitalização na Casa do Artesão.
Cidadania Viva
Desde o dia 24 de novembro estão abertas as inscrições para jovens, entre 16 e 29 anos, se candidatarem a uma das vagas de monitores sociais dentro do programa Cidadania Viva. É preciso também ser estudante das redes pública ou privada, ter disponibilidade de horário, não ser beneficiário de outro programa estadual.
Para participar do processo seletivo é preciso baixar o edital com as regras, que está publicado no Diário Oficial do Estado, do dia 24 de novembro, criar currículo lattes, fazer cadastro no Sigfundect (sigfundect.ledes.net), baixar e preencher o formulário de inscrição disponibilizado no Sigfundect e submeter o formulário de inscrição na plataforma do próprio Sigfundect.
As inscrições vão até o dia 12 de dezembro. Os selecionados vão receber bolsa entre R$ (setecentos reais) e R$4.200 (quatro mil e duzentos reais), conforme grau de instrução. Inicialmente, todos começam como monitores sociais. Mais informações nas redes do programa: @cidadaniavivams
Fotos: Elias Reis