No dia 6 de agosto, a Casa G20, no Rio de Janeiro, foi palco de um importante encontro do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Cultura. Representantes de mais de 20 estados brasileiros reuniram-se para debater as políticas públicas implementadas pelo Ministério da Cultura (Minc). O evento destacou a necessidade de uma aplicação estratégica dessas políticas, com a promessa de que uma carta com recomendações será apresentada ao Minc, conforme anunciado por Beatriz Araujo, uma das líderes do grupo.
A reunião foi marcada por discussões sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG), cuja execução ainda enfrenta desafios significativos. Também foram avaliados os avanços e obstáculos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), uma iniciativa crucial para o fortalecimento da cultura no país. Além disso, o Minc apresentou o novo Marco Regulatório do Fomento à Cultura, um esforço para modernizar e tornar mais eficazes os mecanismos de apoio ao setor.
Logo após a reunião do Fórum, entre os dias 7 e 9 de agosto, a Casa Firjan, também no Rio de Janeiro, foi palco do Seminário de Políticas para Economia Criativa: G20 + Ibero-América. Organizado pelo Ministério da Cultura do Brasil em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o evento reuniu especialistas, agentes públicos e fazedores de cultura de diversos países para discutir o papel transformador da cultura na economia e na sociedade.
Os debates abordaram temas de relevância global, como inteligência artificial, direitos autorais, desenvolvimento sustentável e a remuneração justa para artistas. A programação variada trouxe à tona a importância de políticas culturais bem estruturadas para impulsionar a economia criativa e garantir a sustentabilidade do setor.
Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, destacou a relevância dessas reuniões para o direcionamento dos secretários de cultura em busca de soluções concretas. “Reuniões como essa são fundamentais para alinhar estratégias e buscar soluções conjuntas. A troca de experiências e a construção coletiva de políticas públicas fortalecem o setor cultural em todo o país, especialmente em tempos de mudanças rápidas e desafios complexos,” afirmou Mendes.
Com a colaboração entre estados e a construção de propostas sólidas, o futuro das políticas culturais no Brasil promete ser ainda mais dinâmico e inclusivo.
Ana Ostapenko, Comunicação Setesc
Fotos: divulgação