Com apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura (Secic), teve início na segunda-feira (28), o VI Congresso Internacional de História Regional – que tem como temática: ”O fim da guerra da Tríplice Aliança, contra o Paraguai, 150 anos depois”. O evento segue até o dia 1º de abril no Campus da unidade I da UFMS – Aquidauana, na Praça Nossa Senhora da Conceição.
“O Governo do Estado está apoiando o evento através do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC) e da Fundação de Cultura. Nós entendemos a relevância da discussão da história das fronteiras políticas, sociais, ambientais e culturais que envolvem a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai e seus desdobramentos posteriores. Debater a nossa história nos leva a conhecer o nosso passado, entender o nosso presente e vislumbrar novos entendimentos para o futuro”, explica o Secretário adjunto da Secic, Eduardo Romero.
De acordo com o coordenador do evento, professor da UFMS, Paulo Marcos Esselin, durante o evento serão realizados trabalho de campo, exibição de filmes, apresentações culturais, apresentação de trabalhos minicursos e conferências.
“Esse evento na sua sexta edição surgiu dentro da Universidade Federal e reúne pesquisadores dos 4 países que participaram da guerra, serve para que nós possamos entender melhor o que aconteceu, o porquê da guerra, e parte dela é dentro do Mato Grosso do Sul. Então é a oportunidade de reunir os pesquisadores e estudantes para debatermos essa passagem histórica.”
Palestrante na noite da abertura o historiador Eduardo Nakayama, ressaltou que, “esse tipo de evento é muito importante para a história e memória regional, às vezes nós tentamos de alguma forma ou outra esquecer do passado e isso não é bom para os povos, os povos têm que aprender do passado. Eu venho acompanhando as várias edições desse congresso e eu parabenizo os organizadores e a Universidade Federal, também as autoridades que apoiam esse evento porque eu acho de suma importância para entender a evolução da história dos nossos países”, finaliza.