Com mais de 150 atrações e 14 dias de programação gratuita, novo festival será o maior do Estado com programação voltada para a diversidade e cidadania
“Campão Cultural – Arte, Diversidade e Cidadania” nasce como um marco artístico de Mato Grosso do Sul. O evento, que acontece de 22 de novembro a 05 de dezembro de 2021, é o primeiro grande festival da Capital sul-mato-grossense. Com a marca da diversidade, cidadania e cultura de rua, o “Campão Cultural” vai abranger mais de 20 áreas e terá nomes representativos da cultura brasileira. O festival de 14 dias traz uma programação gratuita recheada com mais de 150 atrações regionais e nacionais. Entre eles, Atitude 67, Renato Teixeira e Duda Beat, os rappers Djonga e Dexter, a grafiteira RafaMon, os escritores indígenas Casé Angatu e Auritha Tabajara, o designer Sérgio Matos e o Grupo Corpo, considerado uma das companhias de dança mais importantes do País e que se apresentará pela primeira vez em Campo Grande
As ações do festival vão contemplar as sete regiões da Capital, atingindo a população de mais de 10 bairros campo-grandenses, além dos distritos de Anhanduí e Rochedinho. O “Campão Cultural” é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura de MS (SECIC) e Fundação de Cultura de MS (FCMS), com apoio da Prefeitura de Campo Grande, através da Secretaria de Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR).
“Graças ao empenho das nossas equipes, conseguimos formatar esse festival que vai ao encontro tanto da demanda do segmento, quanto da população. O ‘Campão Cultural’ cumpre o objetivo de reaquecer o setor artístico da Capital sul-mato-grossense depois de um dos períodos mais difíceis já enfrentados pelos trabalhadores da cultura”, ressalta o secretário de Cidadania e Cultura, João César Mattogrosso. Ele lembra que o projeto faz parte do programa “Retomada” do governo de MS, que investiu R$ 800 milhões na economia e contemplou diversos setores afetados pela pandemia de Covid-19. “A cultura está entre os principais eixos assistidos por esse pacote”, frisa.
CIDADANIA EM FOCO
Segundo o secretário-adjunto de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, o festival vai se espalhar por Campo Grande para envolver os moradores não só do centro da cidade, mas também dos bairros. “O festival trabalha com os eixos da cidadania e diversidade por meio da mistura de linguagens artísticas. Vamos ocupar toda a cidade dando espaço para áreas culturais alternativas que conversam com todos os segmentos da sociedade”, afirma Eduardo Romero.
A curadoria da programação reforçou a cidadania em todos os aspectos do festival, desde as palestras, oficinas, encontros, exposições e seminários, até os artistas que subirão aos palcos para os espetáculos regionais e nacionais. “Todos os participantes do festival são pessoas que servem de inspiração com suas histórias e trajetórias profissionais. Queremos mostrar como a arte e a cultura são caminhos para transformar nossa vida para melhor”, completa o secretário-adjunto.
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
A realização do “Campão Cultural” atende a antiga demanda da cidade de Campo Grande ter seu próprio festival artístico, nos mesmos moldes dos consagrados “Festival de Inverno de Bonito” e “Festival América do Sul Pantanal”, em Corumbá. O governo de Estado de MS não só criou o festival, como irá levar a programação para dez bairros da Capital e dois distritos, fazendo com que as mais de 150 atrações circule e não fique concentrada apenas no centro campo-grandense. “Agora é a vez de Campo Grande ser a anfitriã de um grande projeto de fomento e valorização da cultura”, comemora Gustavo de Arruda Castelo, o Cegonha, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).
Inserido no plano estratégico do Governo de MS, o “Campão Cultural” se alinha à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), a partir dos objetivos 5 (que se refere à Igualdade de Gêneros), 10 (que foca na Redução da Desigualdade) e 16 (que trata da paz, justiça e instituições fortes). “Este festival marca um importante momento para a vida de toda a comunidade sul-mato-grossense, pois é a retomada de atividades, permitindo a inclusão e a volta do crescimento econômica para quem foi duramente impactado pela pandemia como a classe de trabalhadores da cultura”, pontua Cegonha.
OPORTUNIDADE E TROCA DE INFORMAÇÕES
Além de oferecer uma programação que vai trazer atrações ligadas a mais de 20 áreas artísticas, o “Campão Cultural” também abrirá portas para os profissionais da cultura fazerem contatos com produtores de fora do Estado e se atualizarem com personalidades que estão inseridas nas redes de festivais, circuitos e principais eventos do País. Também haverá palestras com especialistas em várias áreas, ações que irão reunir mais de 60 trabalhadores da cultura de rua de MS e eventos segmentados como a “Feira do Saberes” e a “Feira de Música de Campo Grande”, que acontecem na Esplanada Ferroviária.
“O ‘Campão Cultural’ traz esta novidade que é abrir espaço para nossos artistas fazerem negócios e networking, como vai acontecer na ‘Feira de Música’. Será uma oportunidade de troca de informações com produtores experientes na área, na perspectiva de expandir a produção musical de MS em outros Estados brasileiros”, aponta Soraia Ferreira, gerente de Difusão Cultural da FCMS e coordenadora geral do evento. “Buscamos um festival que dialogue com os setores sociais e culturais mais diversos da cidade, com uma programação recheada de artistas da Capital, do interior de MS e de outros Estados que estivessem sintonizados com o nosso propósito de promover a diversidade, a cidadania e a cultura”, finaliza Soraia.
INFORMAÇÕES:
@festivalcampaocultural
festivalcampaocultural.ms.gov.br
ASSESSORIA CAMPÃO CULTURAL