O Museu das Culturas Dom Bosco, da Universidade Católica Dom Bosco, recebeu na terça-feira (19), Dia do Índio, a visita de bolsistas do programa Cidadania Viva, da Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic). Eles foram recepcionados pelo coordenador do Museu, Dirceu Mauricio Van Lonkhuijzen, que contou um pouco da história e apresentou o vasto acervo aos visitantes.
“A secretaria fez a seleção de estudantes, entre 16 e 29 anos, para serem bolsistas do programa cidadania Viva e atuarem, por meio da educomunicação, em quatro pilares: prosa, pontes, rota e vozes. Na qual eles produzem materiais educomunicativos para colocar nas redes sociais, com a ideia de fazer o exercício de cidadania na prática”, explica o secretário-adjunto da Secic, Eduardo Pereira Romero.
Os bolsistas trabalham quatro horas, de segunda a sexta-feira, no Memorial da Cultura, com o objetivo de produzir conteúdo em texto, áudio e vídeo para sensibilizar a população sobre diversas questões. Para o coordenador geral, Rodrigo da Silva Bezerra, o programa veio para despertar o jovem sobre o papel da cidadania. “São jovens falando para outros jovens sobre sustentabilidade, cidadania e cultura.
Dentre os participantes do programa, estava o indígena da etnia Terena, Suelver Barros Benites, de 17 anos, que visitou o Museu das Culturas Dom Bosco pela primeira vez. “Diante dessa grandiosidade, não imaginava a representatividade que a cultura indígena possui. Aqui no Museu os cocares me chamaram muito a atenção, pois são de várias etnias, visto os detalhes das cores e jeito diferente da confecção”.
Ele ressalta que mantém a tradição da dança indígena na comunidade Água Funda, mas que é preciso manter a língua nativa para ela não ser extinta. Conheça o trabalho do Cidadania Viva no Instagram @cidadanivivams.